segunda-feira, novembro 06, 2006

fadas. bruxas.

urbangrey

por essa altura não te conhecia e aos teus olhos e aos teus cabelos cor de chama. devia ter-te adivinhado, mas eu era novo em tudo e de amor nem o som. o cheiro.

*

as outras, até essa noite mulheres apetecidas, mostravam rostos novos.

chegavam em grupo. sorriam. despiam-se. tudo lentamente. tudo em ritual.

e tu não gostavas? perguntarão vocês. vá lá perguntem !
gostar, gostava. mas havia naquilo tudo qualquer coisa que me contraía o estomago. como o medo faz.

um homem não tem medo. pois. conta outra vez essa que eu gostei!

Sabine L

sentaram-se em círculo. nuas. nuas! cantaram coisas numa língua que eu não entendi ou não ouvi bem, da gruta onde estava.

tinham um punhal. velas. insenços acesos. faziam oferendas sei lá eu a quem. de frutos e flores. ah, e tinham água. foi o que no meio de tudo mais estranhei. na missa é vinho. ali era água. por serem mulheres? não. elas bebiam.

mas o pior disto ainda está para vir. quando eu não esperava que houvesse mais nada, levantou-se a minha. a que me levara para me saber lá. e abram a boca: agarrou a lua. entre as duas mãos.

não sei como não dei um grito nessa altura e corri dali.

pensei duas vezes e fiquei no canto. sem entender porquê tinha-me despido. e repetia cada gesto dos que elas faziam.

o que um homem faz com mulheres assim!


Comments:
saltimbanco

a mulher com a lua entre as mãos! que imagem!

e que momento. espero que contes o que "um homem faz com mulheres assim"...
vou esperar.

um abraço

della-porther
 
ah assalta banques ,p'ra tua santa alminha ... desanda daí qu'isso é bruxedo ... ainda viras travesti

( quem te aconselha ... olha até eu já não sei o que sou )

antes as alucinações do deserto
 
ahahhahah rituais da wicca ou variações do mesmo

tadito. em princípio se for por bem nada te acontecia a não ser umas quantas magias inofensivas

boa tarde!
 
pode-se dizer apanhado desprevenido

no meio de tudo ficou a aventura e uma história para contar

:)
 
Qualquer ritual me constrange!
 
Saltimbanco dum cabrão
As mulheres que tu fazes!
Só pardindo-te um braço e enchendo-te de morfina é que paravas.
Paravas uma merda, essa cabeça continuava.
 
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