segunda-feira, novembro 06, 2006
fadas. bruxas.
por essa altura não te conhecia e aos teus olhos e aos teus cabelos cor de chama. devia ter-te adivinhado, mas eu era novo em tudo e de amor nem o som. o cheiro.
Sabine L
sentaram-se em círculo. nuas. nuas! cantaram coisas numa língua que eu não entendi ou não ouvi bem, da gruta onde estava.
tinham um punhal. velas. insenços acesos. faziam oferendas sei lá eu a quem. de frutos e flores. ah, e tinham água. foi o que no meio de tudo mais estranhei. na missa é vinho. ali era água. por serem mulheres? não. elas bebiam.
mas o pior disto ainda está para vir. quando eu não esperava que houvesse mais nada, levantou-se a minha. a que me levara para me saber lá. e abram a boca: agarrou a lua. entre as duas mãos.
não sei como não dei um grito nessa altura e corri dali.
pensei duas vezes e fiquei no canto. sem entender porquê tinha-me despido. e repetia cada gesto dos que elas faziam.
o que um homem faz com mulheres assim!
a mulher com a lua entre as mãos! que imagem!
e que momento. espero que contes o que "um homem faz com mulheres assim"...
vou esperar.
um abraço
della-porther
( quem te aconselha ... olha até eu já não sei o que sou )
antes as alucinações do deserto
tadito. em princípio se for por bem nada te acontecia a não ser umas quantas magias inofensivas
boa tarde!
As mulheres que tu fazes!
Só pardindo-te um braço e enchendo-te de morfina é que paravas.
Paravas uma merda, essa cabeça continuava.
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