sexta-feira, outubro 27, 2006
o castelo. os ricos.
não tive muito tempo para pensar. já que tal como se escondem, expõem-se.
os pensamentos que me assaltavam não são de se contar.
de homem, nem vulto. estaria eu no céu? ou no inferno?
a segunda pergunta surgiu-me quando um velho me deixou entrar e dei de caras com um quadro pregado na parede. foi o arrepio.
Volokin
se aquele ser ainda era vivo ou tinha deixado casta, estava frito. uma mulher vestida de bonita e, feia como um travesti de carnaval barato, emoldurada a ouro.
- quem é?
disse eu ao velho que acelerava à minha frente escada acima.
- é a senhora d. luisa , a patroa. a avó das meninas que aqui moram com ela e que são órfãs. herdarão tudo isto. pobre da fortuna!
ele preferia a velha. era de ver.
deixei de pensar nos ricos e decidi passar definitivamente a não dar atenção senão às ricas. toda a minha atenção.
gostei disso da ricas, acho que sim, mas novas....
Um abraço
Bom fim de semana
Meu caro, a simplicidade estrutural do exercício quotidiano de despojamento da hipocrisia social leva a curiosos episódios surrealistas como o que nos contas.
Explendido, feérico e onírico!
Também gostei do casamento com as fotos e delas por si mesmas.
Abraço
a vantagem do conto é deixar acrescentar um ponto. - pr'a mim já lhes prantei um nome. Bem feito!
Muito bem feito mesmo
<< Home