terça-feira, outubro 31, 2006
meios caminhos.
rapaz para todo o serviço, pensei eu. mas ainda lhe tinha o paladar na boca e não reagi com a brusquidão que ela merecia. acompanhei-a ao longo do corredor de gelar uma sopa a ferver. isto sem me lembrar que ela era neta da velha-camafeu . a gente não se lembra de nada quando está convencido que funciona bem e é desejado. asneira.
dei-lhe um beijo na testa e fui arrefecer-me para o jardim . aquela cena do beijo casto faria rir até o meu pai-padre.
estava eu a sentir-me acocorado a meio caminho, quando me veio aquela sensação de estar a ser olhado. pesquisei tanto quanto a falta de luz por ali permitia e dei de caras com a desmaiada do dia anterior a espreitar-me.
Lara Jade
aquilo era mais sofisticado. deu para ver só pela pintura dos olhos e os contornos da boca. vestia tão de escuro como a noite. daí não a ter visto na passagem. o que me queria não fiquei para saber. passou-me sei lá o quê pela cabeça e atirei-lhe um:
- buuuh!
de nem espantar pardais. só para me rir. estava a ficar nervoso com a procura. não me envergonho de o confessar agora. voltei para o quarto e demorei muito a adormecer. tanta água depois de uma vida de secura é no que dá.
eheheheheheeh ( pelo buuuh!isto promete )
Prova que Deuas é:
grande,
perfeito,
não dorme,
e que está sempre atento para pôr a mão por baixo... ao borracho.
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