salto o sonho
quinta-feira, outubro 19, 2006
culpa da Macieira.
Doug Gilbert uma mulher que até aí parecia rezar, olhou-me com olhar aliviado.
afinal a velha era bonita ainda...
mesmo assim levou de supetão com a história do pai-padre, que eu trazia atravessada na garganta desde os tempos de jogar à bola pela rua.
- mas é verdade ou não? diga-me lá! eu tenho mais que o direito de saber!
entre graças a Deus que não te aconteceu nada, repetidos, oiço-a dizer quase no mesmo tom:
- tu agora tens é direito de ir para a cama e deixar-me descansar em paz. nasceste ou não nasceste? fui eu que te pari. isso garanto. dei-te a vida. explicações a bêbados nunca dei nem vou começar hoje. queres que te faça um chá para amanhã não estares agarrado à barriga?
assim. sem se ralar. um tudo por igual de impressionar um monje habituado a ladaínhas.
e eu de queixo caído. em frente dela que já tinha deixado de rezar há muito tempo e fervia água para a enfiar pela goela que teimara em se lhe abrir.
devo ter adormecido não sei onde mas acordei na cama.
não antes de sonhar ou não seria sonho? com um homem igualzinho ao padre da aldeia, a tentar a minha mãe como um belzebu chifrudo. a tentar. a tentar. até consegui-la. até conseguir- ME.
- filho de um corno!
o grito acordou-me. era o meu grito.
nada tinha terminado ainda.
apressei-me a beber o resto do chá que sobrara na chaleira. tinha chegado a hora de me confessar.
René Asmussen
beijos de boa noite
e um bom trabalho.
nos vemos, em breve?
della
não entendi...
ou você não leu* o que escrevi
ou eu não escrevi o que você leu...
o que vai ser?
beijo
della
*é lá no Cidade que me refiro.
que atiranço vem a ser este ao assalta bancos ,hem?
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já p'ra tenda!
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( desculpa utilizar o teu espaço ,Amigo ,mas tenho de cuidar da minha primeira esposa )
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outro abraço ,companheiro ,e desculpa!
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